quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Quantos copinhos descatáveis se consome em BSB?

Amanhã, quinta-feira, dia 28 de agosto, no auditório do Tribunal Superior do Trabalho, em Brasília, será realizado o III Fórum Governamental de Gestão Ambiental na Administração Pública (A3P).

A expectativa é ter a participação de mais de 400 participantes dos Três Poderes. Segundo o MMA, o encontro servirá para o governo saber se está praticando a sustentabilidade em suas obras. As melhores iniciativas, a partir de agora, serão premiadas pelo MMA. A idéia é buscar formas de tornar mais eficientes, do ponto de vista socioambiental, os gastos públicos na construção civil e na utilização de recursos energéticos.

Em 1999 ou 2000, não me lembro bem, participei do primeiro evento para discutir esse assunto em Brasília. Fui representando a Sema/Fepam. Na época, o Rio Grande do Sul era considerado pioneiro nas ações governamentais na área ambiental. Usávamos papel isento de cloro para as publicações e adotávamos as canecas de louça nos gabinetes.

Para minha surpresa, a pessoa que mais batalhava por essa causa, uma funcionária do quadro do MMA ou Ibama, se não me enganho, foi escanteada pela gestão Marina Silva. Mas ela foi mais longe: montou o Ecocâmara, uma iniciativa bárbara, que serve para melhorar as ações de sustentabilidade do parlamento nacional.

Mas falando em BSB, gostaria muito de saber quantas toneladas de copinhos de cafezinho são usadas por dia na Capital Federal. É um absurdo: nas sessões da Câmara, nas salas de reunião, nos auditórios, eventos, em qualquer lugar é distribuído o cafezinho por garçons.

Detalhe: em BSB não se cogita o servidor levar o café, como aqui em POA, tanto nos órgãos municipais quanto no governo do Estado, os próprios funcionários tem que desembolsar os apetrechos para o pretinho básico: térmica, cafeteira, açúcar etc. Ou seja: nós contribuintes é que pagamos os milhões de litros de café bebidos em Brasília.

Pelo menos neste ponto, o Rio Grande do Sul ainda é vanguarda.

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